palavras palavras palavras qualquer coisa, menos o que realmente deva ser dito

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DIA 2 - Prefácio

Bom, como fiquei devendo no posto anterior (e primeiro do ano e do blog e talz) nesse aqui fica a obrigação de fazer projeções, pesar o ano passado, etc. Então, cá começo:

A origem de todo mal é mais antiga que ele próprio, disso sabemos. Eu nunca fui uma pessoa de muita sorte. Bom, eu nunca fui pessoa de sorte alguma mesmo ¬¬. Sempre fui genioso, difícil de lidar, cheio de idéias e atitudes desmedidas e todas essas coisas mais. Talvez seja um problema, não sei ao certo (sim, é um problema). Tenho uma mania esquisita que é a de planejar as coisas mínimamente, querer dar uma de esperto e no final quebrar a cara (e essa parte deixo pro final).
Minhas "datas comemorativas" nunca foram das melhores, isso eu sei. Sempre arrumei algum problema pra elas, desde os 12 anos de idade não ganho mais presentes de aniversário nem natal nem nada (acho que exatamente por isso parei de gostar delas). Isso significa que datas comemorativas nunca tiveram muito sentido senão o motivo pra ganhar presentes, quando parei de ganhá-los o SENTIDO das datas foi pro negativo (e elas tão me devendo ainda).
Não sou religioso. Pra ser sincero, mal acredito que possa existir um deus mandando na bagaça toda, acho bem improvável e tal. Minha crença pessoal centra-se na existência de uma FORÇA VITAL que rege a humanidade. Nós somos nossos próprios deuses e demônios e fazemos o que queremos com essa situação, e ISSO é o tal LIVRE ARBITRIO que aquela tal de Bíblia fala.

Mas não é esse o motivo de tudo HAHA.
A questão é que eu tenho um azar predominante. Tive um ano bonzinho até, não foi COMPLETAMENTE ruim. Fiz festas muito doidas, estreitei laços com muita gente, etc.
Porém teve a questão da estaticidade: fiquei parado vendo as coisas acontecerem como um idiota. Criei planos e não consegui executá-los, talvez por serem meio utópicos demais. Criei também uns 'amores impossíveis', o que talvez só tenha contribuido pra criação dos planos utópicos. Sim, fui um tremendo idiota nisso tudo. E consigo achar a culpa disso: a culpa tá na minha necessidade de me auto-afirmar como alguém forte capaz de chegar longe (coisa que não sou). É triste me sentir frustrado por acreditar em coisas assim, mas é uma frustração com a qual já to me acostumando (talvez infelizmente). Fiz pra mim um amor inesquecível, dois ou três amigos inesquecíveis, etc. Fui um espertalhão de araque também (fica pra depois).
A parte ruim desse amor difícil é que fiquei parado sem saber o que fazer com ele: precisava alcançá-lo, e isso me fez perder emprego, amigos, vida social, um ano de escola, etc. Reprovei por faltas, gazeei todos os dias durante dois meses e joguei um ano inteiro no lixo. Foi um 2008 nulo, inútil e sem sentido de existir.

Hoje, fui atrás de reaver um dinheiro que pertence ao meu pai, logo me deparei com um problema: EU to devendo uma grana que não sabia que devia.
Pronto, me fodi, agora preciso correr atrás disso.
É legal como os problemas não entram em férias, não esperam aí pelo dia 10/01 pra aconter e tal, uma beleza.
Sei que divagueeei divaguei e divaguei aqui pra não falar nada, mas PROMETO esclarecimentos pro DIA 3 HAHA DE NOVO.

E APRENDAM ESSA LIÇÃO: NUNCA TENTEM DAR UMA DE ESPERTOS DE FORMA DESONESTA SENÃO UMA HORA A CASA CAI. E ESTELIONATO É CRIME!

:)

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